Rataplã,
é chegada a hora
de resgatar o verso suprimido,
sequestrado
É a hora
de reaver a dor interrompida
trespassada
Rataplã,
eis que volta a esperança
de descoagular o grito engasgado,
enrouquecido
É a hora
de reatar o ato das mãos desatadas,
desfraldadas
Rataplã,
é chegada a hora
de desrepresar o beijo desbeijado,
resfolegado
Companheiro,
o tambor é nosso:
RA-TA-PLÃ!
Franzé Rodrigues
Para a Marta, musicalmente!
05.10.85
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